Resenha: A Colina dos Suspiros

7/27/2014 , 5 Comments

Sinopse: Futebol, intriga, paixão e mistério são os ingredientes desta trepidante história que fascinará o público jovem(de qualquer idade). Na pequena cidade de Pau Seco, dois clubes de futebol se digladiam há muito tempo. As coisas vão mal para o Pau Seco Futebol Clube que, à beira da falência, terá de ceder seu estádio para que nele seja construído um monumental cemitério. As esperanças dos torcedores residem no veterano jogador Bugio, que, recém-contratado, morre no meio de uma partida. O seu túmulo é o primeiro do novo cemitério que começa a ser construído no local. Aí o destino intervém: entre os trabalhadores da obra está Rubinho, extraordinário jogador que dá novo alento ao clube. O cemitério volta a ser estádio. Mas o túmulo continua ali, e o túmulo aterroriza o pobre Rubinho... Estes são apenas os momentos iniciais de uma narrativa que terá vários e sempre surpreendentes desdobramentos. A imaginação e o talento do premiado e internacionalmente reconhecido escritor gaúcho Moacyr Scliar aqui encontram um ponto alto. É um verdadeiro gol de letra.
O livro conta a estória do Pau Seco Futebol Clube e toda a desgraça que se acompanha de tudo que os diretores, e inclusive, o patrono, coronel Chico Pedro decidem fazer para levantar o clube. Na cidade do Pau Seco existem dois times, sendo eles o Pau Seco e o União e Vitória, as partidas disputadas entre os mesmo chega a ser motivo de alvoroços na cidade. O Pau Seco não está nos melhores dias, e acaba por vender seu estádio para virar um cemitério, na última partida disputada antes do estádio virar cemitério, o time estreia Bugio, o jogador morre no meio do jogo, inaugurando o cemitério, mas com a sorte do time, acontecem algumas -muitas- reviravoltas, o coronel não concorda com a venda do estádio e diz não querer mais assunto com o clube. Enquanto as obras iam, um garoto, Rubinho, que trabalhava na obra, é chamado pra participar do time pelo próprio coronel, que volta a ser o patrono do time. O garoto, que era considerado a salvação do Pau Seco Futebol Clube se atormenta com o túmulo de Bugio quando o time consegue dinheiro o suficiente para comprar o estádio de volta, mas tendo que manter o morto no local. 


O fato de ter sido uma leitura obrigatória não me afetou muito como no ultimo livro que fui "obrigado" a ler, escolhi esse exatamente por já conhecer o autor e sua narrativa e gostar, e foi bem fácil de ler, claro que as vezes eu desanimava e pensava que estava sendo obrigado a ler aquilo, mas pelo menos eu pude escolher dentre tantos outros, e adorei minha escolha. Admiro a escrita do Moacyr desde que li ele a uns 5 anos, provavelmente estava na terceira série e acabei por não entender quase nada do livro, mas quando comecei a me interessar mais, não deixei de procurar coisas dele como poesias e etc. Nunca me tinha surgido uma oportunidade para lê-lo novamente e essa me apareceu no momento certo.

Dei cinco estrelas para o livro no Skoob mais pelo geral, mas algumas partes do livro não me agradaram, ele enrola muito pra ir pro mesmo ponto central, ele tentou cortar muitas partes sobre o que acontecia com o time do Pau Seco pra ser tão ruim assim, e acabou colocando partes desnecessárias ao meu ver, pelo menos. O fato de contar toda a estória e só bem depois -ou até depois, não me lembro agora- chegar em Rubinho, o ponto central, foi bem chato de ler, enquanto lia já tinha até esquecido da sinopse e me foi uma surpresa bem grande quando Rubinho apareceu para "salvar" o Pau Seco.

No demais, a leitura foi bem fluida, a parte que mais me incomodou foram os nomes, mas não acho isso muito importante, pra falar a verdade, muitas vezes pelos nomes dos diretores serem bem estranhos eu me perdia entre eles e já não sabia quem era quem, relendo a mesma parte várias e várias vezes pra tentar descobrir que é que. Adorei como Scliar descreveu as personalidades dos personagens, principalmente a do coronel, tudo que dizia era uma ordem, e toda vez que alguém o desafiava eu já conseguia imaginar o coronel bufando por dentro mas exalando aquela calma irritadiça. 

Achei um ótimo livro, e como sempre, se tiverem a chance de ler, não a desperdicem. 

XOXO, 
Nathaniel.


nie

Some say he’s half man half fish, others say he’s more of a seventy/thirty split. Either way he’s a fishy bastard.

5 comentários:

  1. Não conhecia o livro, para leitura obrigatória até que ele parece legal rs

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  2. OI!
    Não conhecia o livro e gostei de ler sua resenha!
    Se eu tiver uma chance, não vou desperdiçar a leitura! rs :)
    SEguindo o blog!
    Bjs, Lu
    http://resenhasdalu.blogspot.com.br/

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  3. Oi.
    Não conhecia o livro, mas parece legal.

    http://fernandabizerra.blogspot.com.br

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  4. Não conhecia o livro,
    esse negócio de nomes é bem chato né, mas acho que dá para ler mesmo assim, já que como você falou a leitura flui bem.

    http://soubibliofila.blogspot.com.br/

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  5. Não é o tipo de livro que faz meu estilo, mas amei a resenha!!
    Beijos e fique com Deus!
    Batom de Framboesa

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